quinta-feira, 8 de junho de 2017

Manifesto Anarquista || Incompatibilidade lógica da democracia e da liberdade || Drogas sobre uma perspectiva racional



Sou um libertário anarquista. Não serei pedante como a maioria dos meus colegas que compactuam com minha ideologia. Evitarei ao máximo o 'dropping names' e 'droping books' e me atentarei ao discurso e a lógica deste. Buscarei ser o mais direto possível.´De antemão peço perdão pelo dinamismo característico da minha escrita, gosto de parágrafos grandes, com períodos longos e uso pouca vírgula; se não for pedir demais, caro leitor, leia com calma e, se preciso, mais de uma vez. Enfatizo também que, por vezes, noto que enquanto escrevo, gosto de fazer pequenos adendos aos meus raciocínios, usando, para isso, parênteses ou travessões, tornando o período longo e confuso. Nesses, peço atenção redrobrada ao leitor. O jogo de cores também pode ajudar, sendo que trechos grifados com a mesma cor possuem relação direta. Depois desse parêntese, aqui vamos.

É um cidadão "politizado" mainstream e se espantou ao dar de cara com o título? Agora não te espanta um sistema no qual se 51% da população escolher uma norma totalmente arbitrária para dentro de minha casa eu tenho que respeitar? Ainda que haja um intermédio entre a massa eleitoral e esse processo, que são os "representantes do povo" - políticos - o efeito final é o mesmo: a violação de todos meus direitos naturais desde que haja o consenso da maioria. Isso é democracia.

Antes de tudo, como um pré-requisito para onde eu quero chegar, vamos explicar nesse parágrafo o porquê de a seguinte frase, que nem os '#Lula2018' nem os '#Bolsonaro2018' conseguem aceitar, é, de fato, verídica: "Uma gestão privada é sempre mais eficiente que uma gestão estatal". Quando eu falo isso, me acusam de defender a prosperidade de elites empresariais em detrimento do proletariado (de acordo com o vermelhinho petista) ou em detrimento do poder da nação (de acordo com o lambe-coturno bolsonarista), no fundo os dois são todos estatistas farinhas do mesmo saco. Para refuta-los, é preciso que nos aprofundemos um pouco, não muito, em Economia, uma ciência que eles desconhecem completamente. Quem discorda dessa frase incorre num erro que é achar que o Estado serve melhor e mais eficientemente a população do que empresas concorrendo livremente em um mercado desregulado, livre e concorrencial. Isso nunca ocorrerá. Explico o porquê: quando o mercado é livre da intervenção estatal, a concorrência vai atuar da mesma maneira que a seleção natural na biologia: aquele empresário que oferecer um serviço com uma maior qualidade e um menor preço abocanhará os lucros provenientes dos consumidores. Aí que tá: só prospera quem oferta aquilo que a população necessita. Dessa maneira, as pessoas produzem riqueza e, por meio de trocas voluntárias (ainda que por meio de um intermédio monetário), conseguem aquilo que necessitam e ambicionam.. Vou além: o MDLC - leia-se - Mercado desregulado, livre e concorrencial - é benéfico inclusive para o trabalhador por uma razão muito simples: sem as burocracias, exigências e taxações estatais para o empresariado, o pequeno e médio empresário sempre dispara (ao passo que quanto mais o governo intervem no setor, mais ele carteliza; sendo a Anatel - Agência Nacional das Telecomunicações, uma empresa criminosa - a maior prova disso: ela simplesmente, sob um falso pretexto de proteger o consumidor, impõe cinquenta milhões de abusos autoritários para que uma empresa possa funcionar, mata o pequeno e médio empreendedorismo e carteliza o mercado, nesse caso, nas mãos de verdadeiras elites - essas sim explorando seus empregados - que são, no caso desse exemplo, Oi, Tim, Vivo e Claro, fornecendo serviços ridículos e extremamente caros se comparados com o cenário internacional. Simultaneamente, em termos temporais, a Somália tirou o Estado do setor das telecomunicações, deixando o setor mais próximo de um ambiente com um MDLC e o resultado é que o país atualmente tem a melhor internet da África (claro que ainda é miserável, é regulado em quase todos os outros setores) quiçá melhor que a de boa parte dos países asiáticos e latino-americanos, incluindo nós, obvious. Se hoje fosse um dia no qual eu não tivesse mais puto com o imperialismo yankee como de costume eu daria inclusive exemplos de setores relativamente desregulamentados em alguns estados norte-americanos onde, por méritos do livre-mercado, bens que antes eram caros vão sendo ofertados por concorrentes por um preço cada vez menor e com uma qualidade que só tende a crescer. Dessa maneira, o livre-mercado/capitalismo, quando age livre da coerção estatal, populariza todos os bens para a população, aumenta a qualidade dos mesmos.  Além disso, o MDLC é benéfico inclusive para a mão-de-obra (pasmem, soças!), o motivo? Economia pura: um mercado desregulado tende a um aumento no número de empresas, haja visto que qualquer um poderia abrir um negócio (sem que o Leviatã imponha nazisticamente milhares de  regulações e tributos para a sua propriedade). Assim sendo, a oferta de empregos dispara. Dessa forma,empresas concorreriam pela mão-de-obra (consequência lógica/econômica da aumenta da oferta de empregos) e, assim, quem oferece melhores salários e menores jornadas vai abocanhar a mão-de-obra. Nesse processo entram outras 'n' variáveis, qualificação do empregado, salubridade/moralidade do trabalho, whatever, isso aí quem tem que colocar na balança é o patrão e o empregado, não é da sua conta, desde haja um consentimento entre trabalhador e patrão, obviamente, se não é escravidão. Marxistas adoram justificar a CLT - uma regulação estatal que ilustra e se enquadra em tudo o que foi dito - com o argumento de que leis trabalhistas são necessárias pelo fato de que há uma desproporção na relação chefe-empregado, uma vez que oferta o emprego é o chefe. Mas quando usam esse argumento, um argumento marxista, eles se esquecem que o empregado também tem a autonomia sobre o seu próprio corpo, podendo negar a proposta, se esta for muito abusiva ou muito exaustante. Marxistas acreditam ferrenhamente que no MDLC a população estaria fadada a trabalhar 12 horas por dia por um salário miserável, mas todas as estatísticas evidenciam exatamente o contrário: quanto menos liberdade há na economia de uma sociedade (com regulações e taxações sobre a mesma), mais o desemprego e a inflação disparam com e ocorre a óbvia piora nas condições de trabalho, é uma relação de proporcionalidade inversa. Ao mesmo tempo, quanto mais se desregula a economia e mais se remove o estado da jogada, mais as condições de trabalho melhoram e os salários aumentam, é uma relação de proporcionalidade direta que é comprovada por todas as estatísticas, nem precisa ter lido Mises para constatar essa obviedade, basta que haja um pequeno esforço e reflexão embasados nas leis econômicas. Um MDLC é o terror da elite que verdadeiramente detém - para usar um termo marxista - os 'meios de produção' (burocratas estatais e as empresas que trocam favores com esses). Dessa maneira, está provado empiricamente por consequências lógicas irrefutáveis decorrentes de leis básicas da Economia - uma ciência exata e universal - que um mercado livre das garras funestas do Estado - esse sim o grande escravizador do povo e que, no Brasil, assalta por meio de impostos sistematizados sobre o povo, 1/3 de toda a riqueza oriunda do suor de cada trabalhador (sim, é assalto. Ele toma sob ameaça de prisão/desapropriação, parte de tudo que você produz independente do seu consentimento ou não, configurando assalto, independente do destino do dinheiro, independente da nobreza da causa, é assalto. E quem nega isso é um relativizador da própria moral, uma vez que prega que imposto não é roubo só porque foi praticado por uma entidade chamada 'governo'), dando, em troca serviços deploráveis que poderiam ser melhor providos pelo mercado se não existissem impostos - é superior a qualquer tipo de gestão que envolta a existência de qualquer intervenção estatal no setor. Aqui vai o argumento econômico final: gerentes contratados pelo Estado para cuidar de empresas estatais (a nata do funcionarismo público) não tem disciplina financeira para fazer uma alocação de recursos dentro da empresa como tem o dono de uma empresa privada. Enquanto a tendência das estatais é dar prejuízo aos cofres públicos, lesando indiretamente o 'contribuinte' - eufemismo criado pela propaganda estatal para não chamar de 'escravo' - fenômeno que é consequência lógica do fato de que essa mesma nata não tem mecanismos de lucro e prejuízo (o lucro não vai para eles, logo, para eles, lucro e prejuízo na empresa, whatever!). Ao mesmo tempo, o dono de uma empresa vai ter uma planilha de gastos até para o copo descartável e uma disciplina financeira muito mais acirrada, uma vez que ele sim tem um bom incentivo para gerir bem sua respectiva empresa - seu dinheiro. Por essa razão é ingenuidade pensar que taxar empresários é solução. Empresário controla milimetricamente seus gastos. Taxar empresas não tira do bolso do patrão, mas sim do salário dos funcionários e no custo final do produto - lógico: você tira todos os incentivos de um setor do mercado e ainda impõe uma porrada de taxa, a tendência é a carestia dos preços dos serviços, consequência do esquerdismo que fode toda a população, mais pesadamente ainda os pobres, para a expansão de uma elite minoritária. E eu nem citei a tendência que esses grandes cargos do funcionarismo público/estatal (dos políticos ao judiciário) tem de atrair psicopatas para a ocupação desses cargos. Psicopatas que vão agir sempre visando o benefício próprio, enquanto o povo vive no esgoto. A democracia nada mais é do que uma versão piorada do socialismo, onde, embora ainda haja um resquício pequeno de livre mercado (mas completamente regulado e com intervenção governamental até o talo), o Estado já venceu a guerra psicológica (haja visto que todos os cidadãos defendem cegamente o estatismo e legitimam a espoliação sistemática da propriedade privada pelo Estado). Pelo menos os venezuelanos estão reagindo brutalmente contra o autoritarismo estatal. Nós não. Nós estamos normatizando nossa própria escravidão, enquanto uma elite espúria enriquece. O hobbie preferido de FHC, Dilma e Lula - todos esquerdistas - é dar dinheiro pra empresa rica, vide BNDES com a Friboi e a Seara, empresas criminosas cujos responsáveis pelos absurdos que vazaram deveriam ser duramente punidos. Talvez um crucifixo com fogo dê conta do recado. Se você chegou até aqui não preciso nem dizer o porquê de essas empresas citadas não serem exemplos honestos de livre mercado, portanto, não aceite que um comunista venha lhe dizer que tais empresas são exemplos de iniciativa privada lesando o povo. O mercado é perfeito? Não. É composto por humanos, então possui falhas, porque falhar é intrínseco à essência humana. Mas a tendência de um mercado livre é selecionar o que não possui falhas, a selecionar o que é bom. Eu gosto de iPad, por exemplo. Não gostou? achou muito elitista? Que tal quilos de alimentos básicos custando o que algumas dezenas de minutos de mendigagem rendem? Por frutos do livre-mercado, em nenhum país que tenha o mínimo dele há mortes por desnutrição nos centros urbanos. Graças ao capitalismo hoje em dia a produtividade agrícola é dezenas de vezes mais eficiente do que era na idade média, onde sequer tinham uma oferta universal das espécies vegetais o ano todo como temos hoje. E tudo isso vem da graça da essência do próprio livre mercado, onde os concorrentes buscam investir em tecnologia para aumentar a produtividade e disputam por quem conseguem produzir pelo menor preço para vender pelo menor preço e abocanhar os consumidores e consequentemente os lucros, que são repassados para os funcionários. Quando se impõe uma lei fascista como a CLT mata-se o compadecimento que poderia existir entre patrão funcionário num MDLC, uma vez que o patrão dá somente o que é obrigado por lei porque precisa daquele empregado. Para demonstrar o que eu estou falando, façamos um exercício hipotético: um trabalhador da base de uma empresa tem um filho e este desenvolve um quadro clínico de tratamento caro. Na CLT, sem uma relação livre e espontânea, mas forçada, o patrão diz "Se vira, te dou todos seus direitos", enquanto se houvesse aquele companheirismo que há em mercados desregulados, o patrão, por vezes, chega a ser amigo pessoal do funcionário sem essa luta de classes inventada por um teórico do genocídio que eu nem vou me dar o trabalho de citar, vide aquele episódio clássico de Todo Mundo Odeia o Chris que trata do salário mínimo, uma verdadeira lição para defensores cegos de CLT. Fora todos os outros desastres que são consequências óbvias desse livro demoníaco que qualquer graduando de economia sério é capaz de constatar: agravação do desemprego, redução dos salários e mais meia hora de exemplos óbvios. Se chegou até aqui, percebeu que o Estado, com o respaldo das massas nessa porcaria de democracia, esmaga e atropela, como bem disse Ortega y Gasset 'tudo o que é belo', toma seu dinheiro, cria leis absurdas para seus bens, ignora as aspirações humanas que se expressam espontaneamente em um MDLC, etc. Todos saem ganhando na liberdade: o trabalhador, o patrão e a sociedade. Nós estamos involuindo. Regulação é descivilização. Imposto é roubo. Não trabalhe para seu próprio escravizador. Rejeite a democracia. Sonegue. Despreze a constituição nos pontos em que ela é imoral (sim, eu estou fazendo apologia ao crime, eu não tenho medo de respaldo estatal por propagandear aquilo que eu acredito. Estou defendendo simplesmente que o que é certo esteja acima do que um legista escolheu. É o que eu penso. Me prendam por isso se quiserem.). A constituição é inimiga da liberdade, ela atropela as ambições e desejos humanos - ainda que estes não lesem ninguém. A constituição impõe normas abstratas para aquilo que é seu. Seja livre. Pense além.

A democracia é obviamente elitista. Explico o porquê: ela simplesmente permite que as massas, infelizmente ignorantes e manipuláveis, se deixem levar por discursos mentirosos, onde aquele que tiver mais recursos para propagandear suas mentiras e induzir o maior número de ignorantes a votar em si chega ao poder. As consequências de um sistema evidentemente nefasto como esse são tão nonsense que chega a ser bizarro: esses mesmos demônios, enquanto candidatos, buscam recursos com grandes empresários, fornecendo, em troca, futuros favores em forma de atuação nas decisões no congresso para TODA A POPULAÇÃO. Essas decisões sim afetam o pobre e enriquecem o rico. Não existe nada mais elitista que a própria democracia, que é uma expressão do próprio socialismo - vide o registro histórico do padrão de vida dos ditadores de qualquer Estado totalitário.

Calma que fica pior: O povo, assaltado pelo Estado para tentar financiar uma maquina
Aritmeticamente INSUSTENTÁVEL  (ninguém foge das leis universais empíricas), fica pobre, fodido, desempregado e com os preços das coisas subindo cada vez mais por barbaridades como taxações, regulações, leis de conduta, exigências de contratação, regulamentação, tributação, fiscalização e etc. O preço sobe e todo mundo sai perdendo, menos as grandes elites: O governo e as empresas amiguinhas dele.

Quando os esquerdistas falam em prestação de serviços públicos que são direito do povo, eles necessariamente estão agindo de má fé, uma vez que para existirem esses serviços pessoas devem ser escravizadas para que seja feito o custeamento deles. Se é escravização/assalto sistemático, está errado desde a raiz e deve ser imediatamente abolido com um câncer. É isso que é, um câncer. Quimioterapia já. Depois pensamos no resto.


Nesse parágrafo, dou o argumento final para a liberação total das drogas hoje baseada em preceitos éticos e morais irrefutáveis. Agradecimento ao Kogos, que propaga todo o núcleo de resistência:´´O Estado quer te obrigar a manter seu corpo forte e saudável para produzir para seus burocratas que vivem um mundo de regalias fruto de dinheiro público. Qual será o próximo passo? Obrigar as pessoas a fazerem exercícios como nas tele-telas de 1984? Teremos que proibir açúcar, teremos que proibir tudo, teremos que fazer as pessoas consumirem rações preparadas pelo Estado. Esse era o ideal nazista. Os nazistas tinham muito isso. Eles queriam criar uma sociedade ariana superior. Se você defende a proibição e fala em capitalismo, liberalismo, mercado ou conservadorismo, sua argumentação cai por terra por um reductio ad absurdum. Qualquer praxiologista, independente de credo, condição ou qualquer outra coisa, concluiria que as pessoas não tem capacidade de conhecer a ciência política, de conhecer a ciência econômica, de conhecer todos os setores da economia, é simples, o conhecimento, como dizia Friedrich Hayek, está disperso na sociedade. A premissa da política democrática é que todo mundo entende de tudo. Na verdade, existe uma pequena elite que é especializada em como manipular essas pessoas, explorando a própria arrogância do eleitor médio. Quem o eleitor médio pensa que é para falar sobre saúde, para falar sobre transporte, para falar sobre segurança? Ninguém. Logo, a imoralidade é explorada pelo pelo sistema, porque quem sou eu, ainda que eu seja o maior entendido de saúde do mundo, para impor políticas de saúdes pra uma comunidade que não é minha? A democracia é essa forma de coletivização, de agressão, de arrogância. O povo está alienado. Numa democracia o povo pensa que manda, como o menininho com o controle achando que tá jogando mas o controle não está conectado no xbox. Nesse caso, aumenta-se a cizânia social e, por consequência lógica, a única maneira de conseguir algo é por meios da soberania individual. Mas como fazer com que defendam isso se eles sequer sabem o que é isso? Eles não leram Mises, não leram Rothbard, não leram Hoppe, não leram Hayek. O Estado destrói nossa prosperidade material e oprime qualquer afronta ou sinal de resistência - como o Danilo Gentili, que vem sendo processado por uma parlamentar porca e escravizadora. Genocídios são intrínsecos aos Estados. O mercado de drogas proibido traz uma série de aditivos químicos nas drogas, criando drogas mais devastadoras, e com mais colaterais. Obviamente que quem fuma uma pedra, no momento que escolheu usa-la, incorreu no risco de se viciar e poder cometer crimes por crises de abstinência, devendo eles sim serem responsáveis pelos seus atos. Mas em um mercado livre e desregulado, as drogas tendem a ter menos colaterais, aditivos ruins e um menor potencial viciante, sendo positivo para a saúde, porque ninguém gosta de ficar fodido ou viciado. Enquanto não colocarmos os direitos naturais dos indivíduos como invioláveis, independente de politiquinhas demagógicas oriundas de escolhas arbitrárias de engenheiros sociais psicopatas - parlamentares - que tem a arrogância de achar que podem decidir o que pode ou não acontecer no interior das propriedades privadas e nas relações entre seres humanos, um completo absurdo. Escolher usar drogas é, portanto, uma decisão fruto do exercício do livre arbítrio, e o indivíduo que o faz incorre nas responsabilidades referentes as consequências desse ato. Portanto, se um drogado sair matando e roubando por aí ele deverá ser punido por esses atos, Ao usar drogas, ele incorreu nesse risco. Da mesma forma, o consumidor pode usar e não cometer nenhum crime, como é o caso da maioria dos usuários. Então vocês estão cometendo uma perversão jurídica ao punir alguém pela possibilidade de se cometer um crime. Para que a lógica - ente que deve sempre ser universal, se não cai por terra - proibicionista se sustente, seria consequência lógica dizer que o Estado deveria proibir todas as ações (que são viesadas pelo Apetite Concupiscível) que causam sofrimento. Teríamos que proibir meninas de darem um fora nos rapazes, ou proibirmos as pessoas de comerem muito e ficarem sedentárias. Non-sense total. A repressão policial gera custos nas produções das drogas, Na transição do século XIX para o XX, as drogas que hoje são proibidas eram vendidas nas farmácias, e não houve um apocalipse zuimbi, pelo contrário, não havia problema maior que um ou outro viciado esporádico. Aí é guerra de cada um, as famílias, igrejas, empresas e clubes de viciados anônimos, que surgiriam espontaneamente em uma sociedade desregulada, que os ajudem. Proibicionismo é morte e sangue.``
Democracia é a legitimação do imoral e do crime. 

Chega. Arme-se contra o verdadeiro inimigo.

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